12 de novembro de 2012
Artefatos egípcios revelam evidências arqueológicas do Êxodo
Segundo a cronologia bíbliaca os eventos do Êxodo aconteceram no século XV AC, em 1446 AC e a conquista da Terra Santa entre 1406-1400 AC. Agora, pela primeira vez, existêm fortes evidências em uma fonte egípcia que apoia o relato bíblico.
Essa fonte é uma inscrição no Museu Egípcio de Berlim. A figura-se num bloco de granito 18 em (46 cm) de altura, 16 em (39,5 cm) de largura e com uma espessura desconhecida, uma vez que foi cortado a partir de um pedaço maior. De acordo com registros do Museu, o bloco, era parte de uma base de uma estátua, ele foi adquirido em 1913 por Ludwig Borchardt de um comerciante egípcio. Borchardt (1863-1938) foi um egiptólogo alemão que é mais conhecido por suas escavações em Tell el-Amarna, onde foi descoberto o famoso busto de Nefertiti, a rainha de Akhenaton (c. 1350-1334 AC).
5 de novembro de 2012
Naum - Questões Introdutórias
A informação existente sobre
Naum, o profeta, é muito limitada. Seu nome hebraico נָחוּם (nāḥûm) significa “consolado” e bem pode
ser que haja uma ligação proposital entre esse nome e o consolo derivado de sua
mensagem de castigo completo contra a feroz inimiga de Israel, Nínive. Naum era
natural de Elcós, uma vila que ainda não foi identificada e que os estudiosos
têm colocado em lugares variados como o Negebe (a moderna Bir el-kaus) e o rio
Tigre (esta opinião se deve ao conhecimento acurado de Naum quanto à topografia
de Nínive, e a existência atual de uma vila chamada Alkush). Outros candidatos
são a moderna El Kauze e a bíblica Cafarnaum, ambas na Galiléia. A verdade é
que Elcós não pode ser identificada com certeza.
Marcadores:
Antigo Testamento,
Introdução ao Antigo Testamento,
Profetas,
Profetas Menores
18 de outubro de 2012
John Bright - Israel em Canaã: os dois primeiros séculos (Período dos Juízes)
Nosso conhecimento das
vicissitudes de Israel durante a fase inicial de sua vida na Palestina nos vem
quase inteiramente do Livro dos Judeus. Como este livro nos apresenta uma série
de episódios independentes, muitos dos quais podem não ter relação nenhuma com
acontecimentos externos, é impossível escrever com precisão absoluta uma
história contínua deste período.
Entretanto, a impressão que se
tem — de combates contínuos ou intermitentes com tréguas alternadas e períodos
de crise externa e interna — é totalmente autêntica. Ela concorda perfeitamente
com as provas arqueológicas que mostram que os séculos doze e onze foram
séculos de grandes perturbações. como nunca as houve na história da Palestina.
A maioria de suas cidades foram destruídas neste período, e algumas delas
(Betei, por exemplo) por diversas vezes .[1]
17 de outubro de 2012
16 de outubro de 2012
Miquéias - Questões Introdutórias
O título do livro indica que Miquéias profetizou durante os reinos de Jotão, Acaz e Ezequias. Isto abrange um período de uns quarenta anos, aproximadamente entre 740 e 700 a.C. (cf. Eugene H. Merrill, História de Israel no Antigo Testamento, p. 455, que ressalta a escassez de informação histórica no texto de Miquéias, em contraste com Isaías, seu contemporâneo).
Os versículos 2 a 9 do capítulo 1 indicam que parte da profecia foi composta antes de 722 a.C., quando Samaria foi destruída pelos assírios. Jeremias 26.17-19 confirma a extensão do ministério de Miquéias até o reinado de Ezequias. Até que ponto deste reinado ninguém pode indicar com precisão, embora seja improvável que sua predição do juízo de Judá se refira à invasão por Senaqueribe em 701 a.C. (cf. 1.10-16).
15 de outubro de 2012
Geerhardus Vos - O período entre Noé e os grandes patriarcas
Os pontos a serem discutidos aqui são: [11 os pronunciamentos proféticos de Noé com relação aos seus descendentes; [2] a tabela das nações; [3] a confusão das línguas; [4] a eleição dos semitas.
1] Os pronunciamentos proféticos de Noé [Gn 9.20-27]
Essas profecias são uma maldição no caso de Canaã (Cam) e uma bênção no caso de Jafé e Sem. As palavras devem ser consideradas como sendo palavras de profecia. Mesmo o paganismo atribui a esses pronunciamentos o poder de realmente influenciar as pessoas envolvidas. Essa influência era tida como mágica, mas quanto à Escritura, tais palavras estão elevadas à categoria de profecia inspirada. Mais profecias nesse período inicial representam o ápice no avanço da revelação.
14 de outubro de 2012
13 de outubro de 2012
11 de outubro de 2012
O teólogo a serviço de Deus e não da teologia
Antes de conhecer Deus academicamente, o teólogo precisa conhecê-lo pessoalmente.
Antes de descrever Deus, o teólogo precisa ter comunhão com ele.
Antes de descrever o amor de Deus, o teólogo precisa sentir-se amado por ele.
Antes de descrever a autoridade de Deus, o teólogo precisa submeter-se a ela.
Antes de descrever a santidade absoluta de Deus, o teólogo precisa descrever a sua absoluta pecaminosidade.
Antes de mencionar a sabedoria de Deus, o teólogo precisa confessar a sua ignorância.
Antes de se enveredar pelo problema filosófico e teológico do sofrimento, o teólogo precisa aprender a chorar com os que choram e a alegrar-se com os que se alegram.
Antes de tentar explicar as coisas mais profundas e misteriosas da teologia, o teólogo precisa ser honesto consigo mesmo e com os outros e admitir que nas cartas de Paulo e em outras passagens da Bíblia há coisas realmente difíceis de entender.
Antes de ensinar e escrever teologia, o teólogo precisa entender que sua responsabilidade é enorme, porque, exatamente por ser reconhecido como teólogo, ele será ouvido, lido, consultado, citado. O teólogo não pode inventar suas teologias, assim como o profeta não podia inventar suas visões nem declarar “assim diz o Senhor”, se o Senhor nada lhe dissera.
O teólogo não pode ser nem frio nem seco. Ele tem de declarar com toda empolgação que Deus é amantíssimo, graciosíssimo, justíssimo, misericordiosíssimo, puríssimo, santíssimo, sapientíssimo e terribilíssimo1.
O teólogo precisa de humildade para explicar as coisas já reveladas e calar-se diante das coisas ainda ocultas.
O teólogo precisa caminhar lado a lado com a fé e com a razão e, se em algum momento tiver de abrir mão de uma delas, deve ficar com a fé.
O teólogo deve construir e, em nenhum momento, destruir.
O teólogo obriga-se a separar o trigo do joio, a verdade do mito, a revelação da tradição, a visão verdadeira da falsa visão, o bem do mal, a luz das trevas, o doce do amargo, a vontade de Deus da vontade própria.
O teólogo tem o compromisso de insistir na unicidade de Deus e condenar a pluralidade de deuses, tanto os de ontem como os de hoje2.
O teólogo tem a obrigação de equilibrar a bondade e a severidade de Deus, o perdão e a punição, a vida eterna e a morte eterna, a graça e a lei.
O teólogo é um fracasso quando não menciona que Deus amou tanto o mundo que deu seu único Filho por uma só razão: para que ninguém fosse condenado, mas tivesse, pela fé em Jesus, plena e eterna salvação!
Notas
1. Veja Deus no superlativo.
2. Como, por exemplo, o deus-eu.
Por Elben M. Lenz César
Fonte: ultimato
Marcadores:
Discussões Teológicas,
Ética Cristã,
Igreja Brasileira,
Meditações,
Outros Autores
10 de outubro de 2012
9 de outubro de 2012
John Bright - A situação mundial em 1200-1050 a.C., aproximadamente (Período dos Juízes)
Podemos supor que a ocupação
israelita da Palestina ficou concluída e a confederação tribal formada
aproximadamente no final do século treze.
Como vimos, o Egito era no
momento uma nação fraca. Tendo, sob Mamiptah (1224-1211, aproximadamente)
rechaçado os Povos do Mar, o Egito entrou naquele período de confusão prévio ao
colapso da Décima Nona Dinastia, durante a qual ele perderia o controle efetivo
de suas possessões na Ásia. Isto deu a Israel oportunidade de se estabelecer
firmemente em sua terra.
Apesar de ter logo afirmado
novamente a sua autoridade, o Egito foi incapaz de mantê-la permanentemente, e
o Império caminhou rapidamente para o fim.
8 de outubro de 2012
Jonas - Questoes Introdutórias
Jonas, de forma distinta de
alguns profetas, não se encontra em um vácuo histórico. Seu tempo de vida e
ministério estão marcadamente determinados por uma menção específica em 2 Reis
14.25, “Foi ele que restabeleceu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate
até o mar da Arabá, conforme a palavra que o Senhor, Deus de Israel, falara por
intermédio de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, de Gate-Hefer”, o que
posiciona sua vida e seu ministério no reinado de Jeroboão II (793–753 a.C.).
Isto o torna contemporâneo de Oséias e Amós.
Seu nome hebraico, יוֹנָה (yônâ), significa
“pomba”, e ele era nativo de Gate-Hefer, um vilarejo na tribo de Zebulom, atual
Galiléia. O nome de seu pai era Amitai, que significa “[meu] verdadeiro”.
5 de outubro de 2012
4 de outubro de 2012
Obadias - Questões Introdutórias
Apesar do nome do profeta, “servo
de Yahweh” ou “adorador de Yahweh”, ser bem comum no Antigo Testamento, não
temos qualquer outra informação sobre o homem que escreveu este que é o menor
livro do Antigo Testamento. Uma tradição talmúdica (Sanhedrin 39b), conhecida
por Jerônimo, identificava o autor com o mordomo de Acabe (cf. 1 Rs 18.3-16),
mas não há base histórica para tal associação. O profeta Obadias é um ilustre
desconhecido.
DATA
Devido a essa absoluta falta de
informação em que basear um contexto histórico, a questão mais debatida sobre
este livro é a determinação de sua data.
3 de outubro de 2012
O Evangelho que Envergonha - Solano Portela
Paulo em Romanos 1:15-17 afirma que ele não se envergonha do
Evangelho. Isso mostra que o Evangelho verdadeiro pode envergonhar. Por outro
lado, o falso evangelho deve envergonhar! São vergonhas diferentes para
evangelhos diferentes.
O Evangelho verdadeiro pode envergonhar
Paulo não tinha vergonha “do escândalo da cruz”, pois o
evangelho verdadeiro é de Cristo, tem poder para salvar e gera crença genuína.
Já o evangelho falso troca o conteúdo da cruz, por um conteúdo popular e
aceitável, quando não o reduz a uma mera metodologia e, portanto, não procede
de Cristo, não tem poder para salvar e não gera fé genuína.
Paulo exorta Timóteo a não se envergonhar do Evangelho não
popular, daquele que é perseguido pelo mundo, que gera algemas, assim como ele não
se envergonhava (2 Tm 1:7,8,12,16). Talvez Timóteo estivesse covarde diante da
oposição do mundo. Temos que sempre estar atentos à pressão da aceitabilidade
social. Muitas vezes, desejamos ser bem aceitos pelo mundo, contudo a pregação
do Evangelho é loucura aos padrões do mundo. O remédio para a covardia é
confiar no espírito de poder, amor e moderação (2 Tm 1:7) e não gritar mais
alto.
Marcadores:
Ética Cristã,
Igreja Brasileira,
Outros Autores
2 de outubro de 2012
Joel - Questões Introdutórias
Joel, cujo nome é uma genuína
profissão de fé israelita (significa “Yahweh é Deus”), oferece pouca informação
sobre si mesmo. Ele é o filho de um desconhecido chamado Petuel (1.1).
Suas várias referências a
Jerusalém e ao templo (1.9; 2.15-17,23,32; 3.1) sugerem que ele nasceu em Judá
e que talvez tenha sido um morador de Jerusalém. Suas referências ao sacerdócio
do templo induzem alguns a considerá-lo um sacerdote, ou um profeta do templo
(W. S. LaSor, D. A. Hubbard, e F. W. Bush, Introdução ao Antigo Testamento, pp.
406-407). Isso é possível mas não definitivo, já que ele não se inclui entre os
sacerdotes (cf. 1.13,14; 2.17).
1 de outubro de 2012
Geerhardus Vos - Revelação após o dilúvio
Nós chegamos agora ao período da
revelação noaica que ocorreu após o dilúvio. Nessa época, medidas positivas e
construtivas foram tomadas para o prosseguimento dos planos divinos. Mais uma
vez vale lembrar que os princípios anunciados e as medidas tomadas não se
relacionam diretamente com o processo de redenção, apesar de que não se deve
ignorá-las como um suporte indireto. Podemos deduzir que se li da com o
desenvolvimento da vida natural por aproximação pelo que se segue: o que está
ordenado por Deus e a promessa feita têm referência igual para toda a família
de Noé. Contudo, nós sabemos que a obra de redenção teve seu prosseguimento
somente pela linhagem de Sem; que o arranjo feito não se confina à raça humana;
que tal arranjo é feito com toda criatura viva, ou melhor, com o próprio
planeta; que o berith é um berith com a natureza é evidente no sinal do berith.
o arco-íris é um fenômeno da natureza e absolutamente universal em sua
referência. Todos os sinais ligados à redenção são sangrentos, sinais sacramentalmente
divisivos.
30 de setembro de 2012
29 de setembro de 2012
27 de setembro de 2012
Sítio Arqueológico - Tel Gezer
Tel Gezer ou Gezer é um sítio arqueológico biblico e um
parque nacional em Israel, ele está localizado no conselho regional de Gezer,
entre Latrun e Ramla, e foi identificado com a cidade Cananéia de Gezer. O Tel
é yma das colinas mais importantes de Israel, junto com as ruínas de Hazor,
Megido e Beersheba.
Sua história se estende pelos últimos 5000 anos, a partir do
final do tempo Neolítico até os dias dos Crusaders. O local foi descoberto em
1871, e desde então se tornou palco de numerosas escavações arqueológicas. A
cidade está em uma área chave e é importante para se conhecer o estilo de vida
dos habitantes do antigo Israel. O acesso a colina da-se pelo Moshav Carmei
Yosef, na estrada 44 , entre o Kibutz Nachshon e a cidade de Ramla.
Marcadores:
Antigo Testamento,
Arqueologia,
Geografia Bíblica,
História de Israel
26 de setembro de 2012
Geerhardus Vos - A revelação noaica e o desenvolvimento que conduz a ela
Dois elementos caracterizam a
revelação desse período. Em primeiro lugar, sua significância reside não na
esfera da redenção, mas na esfera do desenvolvimento natural da raça, apesar de
ela ter, no fim, um papel importante no progresso subsequente da redenção. Em
segundo lugar, a revelação aqui traz no seu todo um caráter negativo em vez de
positivo. Ela se contenta em administrar um mínimo de graça. Esse mínimo não
poderia ser evitado, seja na esfera da natureza ou da redenção. Na primeira
esfera, sem pelo menos algum grau de intervenção divina, o resultado seria o
colapso da própria estrutura do universo. Na segunda esfera, a continuidade do
cumprimento da promessa teria sido quebrada, caso a graça tivesse sido
completamente retirada. Esses dois elementos encontram sua explicação no
propósito desse período em geral. Deus tinha a intenção de expor as
consequências do pecado quando deixado, até onde fosse possível, por conta de
si mesmo. Se Deus tivesse permitido que a graça fluísse livremente no mundo e ganhasse
força num curto período, então a verdadeira natureza e as consequências do
pecado teriam sido reveladas de maneira imperfeita. O homem atribuiria à sua
relativa bondade aquilo que, na realidade, era um produto da graça de Deus,
Portanto, antes que a obra de redenção avançasse, a tendência decadente do
pecado é claramente ilustrada, a fim de que, subsequentemente, à luz desse
25 de setembro de 2012
Novos rumores sobre a localização da Arca da Aliança
Se comprovado, seria
indiscutivelmente o maior achado arqueológico da história! A Arca da Aliança é
um artefato que combina ciência, fé e história. A caixa de ouro feita por
Moisés seguindo as instruções específicas de Deus carregava os Dez Mandamentos
e servia como um ponto de encontro entre o homem e o seu Criador.
Ela foi utilizada pelos hebreus
como parte do culto judaico no Templo de Salomão até seu desaparecimento, que
acredita-se ter ocorrido durante a conquista de Jerusalém pela Babilônia, no
século 6 antes de Cristo.
Segundo a tradição judaica, o
profeta Jeremias foi a pessoa responsável por escondê-la. Desde então quase
nada se sabe sobre seu paradeiro. A busca pela arca tornou-se “popular” desde a
exibição do filme “Indiana Jones e os caçadores da arca perdida”, dirigido por
Steven Spielberg em 1981.
Marcadores:
Antigo Testamento,
Arqueologia,
Notícias
Reservatório próximo ao Monte do Templo de Jerusalém é encontrado
Arqueólogos israelenses
descobriram um tanque de água (cisterna) datado do período do Primeiro Templo
de Jerusalém (1006-586 a. C.). O achado pode lançar uma nova luz sobre os usos
e costumes da vida na cidade santa há cerca de 2.500 anos atrás.
Encontrado junto ao muro
ocidental da praça onde estava o Templo, no chamado Arco de Robinson. O tanque
recebia água do poço de Siloé, que ficava algumas centenas de metros além dos
muros, explicam os especialistas.
“Está bastante claro agora que
Jerusalém não só tinha sua fonte de água em Gion, mas tinha outros recursos
para uso público”, afirmou em um comunicado o arqueólogo Eli Shukron, que
lidera o projeto da Autoridade de Antiguidades de Israel. A descoberta mostrou
que o abastecimento de água de Jerusalém, além de uma fonte de água natural,
contava com grandes reservatórios artificiais do tipo agora descoberto.
A descoberta consiste em uma
cavidade meticulosamente esculpida na rocha. A evidência da época é determinada
pela forma e pelo tipo de reboco, típicos de reservatórios do período do
Primeiro Templo descobertos em outros lugares de Israel. Pode-se ver as
impressões digitais dos construtores impressas na parece, feitas quando eles
terminaram o trabalho, como nos depósitos descobertos nos depósitos similares
de Tel Be’er Sheva, Tel Arad e Bet Shemesh.
Marcadores:
Antigo Testamento,
Arqueologia,
Geografia Bíblica,
História de Israel
23 de setembro de 2012
22 de setembro de 2012
Geerhardus Vos - O conteúdo da primeira revelação especial redentora
O termo “redenção” é usado aqui
em antecipação. Ele não vai ocorrer até o período mosaico. Nós o empregamos
aqui por motivo de conveniência. As características da aproximação salvífica de
Deus e seu trato com o homem aparecem imediatamente. Tanto a justiça quanto a
graça são dirigidas ao homem caído. A justiça é demonstrada no aspecto penal
das três maldições pronunciadas; a graça para a humanidade aparece implícita na
maldição sobre o tentador. Contudo, ela é claramente apresentada na maneira
como Deus busca e interroga o homem depois da Queda. Em cada um de seus
aspectos, percebe-se o sopro do espírito daquele que fez provisão para a
demonstração final da graça. Nós podemos observar ainda, nesse ponto, como a
revelação especial se relaciona à revelação geral. Os sentimentos de vergonha e
medo foram produzidos no homem pela revelação geral. Deus traz isso no seu
diálogo com o homem, que era a revelação especial.
21 de setembro de 2012
20 de setembro de 2012
Geerhardus Vos - O conteúdo da revelação especial pré-redentora
Nós entendemos o título acima,
como já explicado, como sendo a revelação dos princípios do processo probatório
por meio do qual o homem seria elevado a um estado de religião e bondade mais
alto, do que ele já possuía, em razão de sua imutabilidade. Tudo que está
ligado a essa revelação é extremamente primitivo. Tudo é altamente simbólico,
ou seja, expresso não tanto em palavras, mas em signos; e esses signos
compartilham do caráter geral do simbolismo bíblico no fato de que, além de
serem meios de instrução, eles também são prefigurações típicas (ou seja,
sacramentais), comunicando segurança concernente à consumação futura das coisas
simbolizadas. O simbolismo, contudo, não se apresenta no relato como uma forma
literária, o que envolveria a negação da realidade histórica das transações.
Ele é um simbolismo real incorporado nas coisas reais. A interpretação
mitológica moderna pode, nesse ponto, nos prestar esse serviço, já que ela
afirma que a intenção da mente daquele que elabora os mitos é a de relatar, neles,
ocorrências reais.
19 de setembro de 2012
Amós - Questões Introdutórias
Amós, cujo nome hebraico עָמוֹס (ʿāmôs) se relaciona com o verbo עָמַס (ʿāmas), que significa “carregar”, fornece a seus leitores informação substancial sobre si mesmo.
Ele residia em Tecoa, uma cidade localizada a oito quilômetros ao sul de Belém. Não fora treinado para ser profeta, nem pertencia à linhagem sacerdotal (7.14,15). Sua ocupação era a procriação de carneiros (a inusitada palavra hebraica נֹקֵד (nōqēḏ ) é usada para descrever sua atividade [1.1], em vez de רֹעֵה (rōʿēh), comumente usada para “pastor”; cf. a descrição de Messa, rei de Moabe, em 2 Rs 3.4.). Ele também plantava sicômoros, um tipo de figo silvestre (cf. 7.14), como ocupação alternativa.
18 de setembro de 2012
Geerhardus Vos - A Divisão da Revelação Especial Redentora "Berith" e "Diatheke"
Isso é o que na linguagem dogmática chamamos de “o pacto da graça”, enquanto que a revelação especial pré-redentora é comumente chamada de “o pacto de obras”. Deve-se tomar cuidado para não identificar o último com o “Antigo Testamento”. O Antigo Testamento pertence ao pós-Queda. Ele compõe a primeira das duas divisões do pacto da graça. O Antigo Testamento é aquele período do pacto da graça que precede a vinda do Messias; o Novo Testamento compreende aquele período do pacto da graça que segue da sua aparição e sob o qual nós ainda vivemos. Será observado que as expressões “Antigo Testamento” e “Novo Testamento”, “Antigo Pacto” e “Novo Pacto”, são usadas de modo intercambiável. Isso cria confusão e má compreensão. Por essa razão, bem como em detrimento do assunto por si mesmo, a origem e significado dessas expressões requerem atenção cuidadosa. A palavra hebraica para testamento é berith. A palavra grega é diatheke. Quanto a berith, essa palavra na Bíblia nunca significa “testamento”. De fato, a ideia de “testamento” era totalmente desconhecida dos antigos hebreus. Eles não sabiam nada sobre um “último desejo”. Disso, contudo, não se segue que a tradução “pacto” seria indicada em todos os textos em que berith ocorre. Berith pode ser
17 de setembro de 2012
15 de setembro de 2012
Mapas do Antigo Testamento (Parte 6)
Click na imagem para ampliar!
Locais chave no livro de Amós
Locais chave no livro de Cântico dos Cânticos
Locais chave no livro de Daniel
Locais chave no livro de Eclesiastes
Locais chave no livro de Habacuque
Locais chave no livro de Isaías
Locais chave no livro de Jeremias
Locais chave no livro de Joel
Locais chave no livro de Jonas
Locais chave no livro de Miquéias
Locais chave no livro de Naum
Locais chave no livro de Obadias
Locais chave no livro de Oséias
Locais chave no livro de Sofonias
Elias e os Profetas de Baal
Locais chave no livro de Ezequiel
Fonte: Bíblia GLOW
Assinar:
Postagens (Atom)